quinta-feira, 30 de setembro de 2010

começar de novo...

A vida nos coloca situações que nunca imaginamos. Eu nunca imaginei que perderia minha mãe tão cedo. Sempre achei que ela estaria conosco por muitos e muitos anos e que veria meu filho crescer...
A dona Marta, ou a Martinha como alguns chamavam, tinha sede de vida. Fazia tudo com alegria e dedicação e nunca perdia tempo... era como se, de alguma forma, ela soubesse. Mas agora, o que sinto, é que não seria justo com ela se eu decidisse ficar deprimida, ou se resolvesse parar minha vida e me entregar ao sofrimento. Não seria justo porque ela foi tão feliz, tão brilhante e tão especial na minha vida... passar esses 28 anos ao lado dela foi um privilégio!
Eu digo, sem me preocupar com o exagero, que eu tive uma mãe como poucos. Ela soube ser firme quando necessário, mas sobretudo, foi minha grande amiga e conselheira. Devo a ela tudo o que sou, e simplesmente não consigo pensar nela e ficar triste. Sinto um tremendo aperto no peito, claro, por saber que ela não está mais aqui, mas quando penso nela, a minha reação imediata é sorrir. Pensar na minha mãe, pensar em 28 anos vividos com ela, e chegar a conclusão de que não tenho absolutamente nada a me queixar, não me deixa  chance de me entristecer, mas somente agradecer a Deus por ter me concedido tamanha graça! 
As saudades me acompanharão por muito tempo, provavelmente por toda a minha vida, mas a missão dela foi cumprida por aqui, com toda certeza!


Essa foto foi tirada em maio de 1983. Época que eu tinha 1 ano e 5 meses!

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